A estação mais fria do ano é também quando as crises de asma costumam piorar, pois é nessa época que as pessoas por mais tempo em lugares fechados e retiram do guarda-roupa todos os cobertores e casacos que estavam guardados. Mas será que é possível evitar essas crises?
COMO OCORRE A ASMA
A asma é um processo que ocorre quando os brônquios (canais que levam ar aos pulmões), especialmente os bronquíolos, que são os que chegam aos alvéolos pulmonares, entram em contato com substâncias irritantes e se contraem para evitar que essas substâncias penetrem até os alvéolos. Por isso, quando você tem asma, percebe a presença de chiado no peito ao respirar fundo, porque o ar tem que forçar passagem por esses bronquíolos que estão estreitados. Outros sintomas causados por esse processo são falta de ar, tosse seca e sensação de aperto no peito.
Também existe um fator genético nessa doença: pessoas que têm pais asmáticos têm maior predisposição a desenvolver asma.
COMO EVITAR CRISES?
A asma não tem cura, mas pode ser controlada. Uma parte do tratamento pode ser feita de forma não medicamentosa, apenas evitando-se o contato com fatores que podem desencadear uma crise, como exposição à poluição, pólen, ácaro, pelo de animais, fumaça de cigarro e odores fortes.
Dicas para conviver com a asma:
- Identifique o que provoca a sua crise e não tenha mais contato com o agente;
- Tire de casa os tapetes e cortinas que acumulam poeira;
- Evite usar vassoura e espanador;
- Exponha travesseiros e colchões ao sol, quando possível;
- Evite usar perfumes;
- Beba muita água;
- Faça exercícios para fortalecer a musculatura respiratória, como natação;
- Aprenda a controlar a ansiedade;
- Não fume.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico da asma é predominantemente clínico e se baseia nos sintomas apresentados pelo paciente. Para confirmar a suspeita podem ser utilizados outros exames como a espirometria (exame de sopro) e testes alérgicos para verificar se existe uma natureza alérgica.
O paciente necessita de acompanhamento médico contínuo, pois a intensidade da doença varia conforme o passar do tempo e podem ser necessários ajustes no tratamento medicamentoso. O uso de medicamentos envolve inaladores de resgate, que tratam os sintomas, e inaladores de controle (esteroides), que os previnem. Os casos graves podem exigir inaladores de ação prolongada que mantêm as vias aéreas abertas.
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