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Câncer de colo do útero: uma doença evitável.

O câncer de colo do útero é uma doença evitável, mesmo assim cerca de 70% das mulheres que adoecem são diagnosticadas em uma fase crítica da doença, em que as opções de tratamento são mais agressivas e já existe um risco de vida. Saiba mais como se prevenir.


COMO OCORRE?

Esse tipo de câncer ocorre nas células do colo do útero, na parte inferior do órgão, que faz a transição entre a vagina e o útero. Uma das principais causas do desencadeamento da doença é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), uma infecção sexualmente transmissível, e que se instala do epitélio de transição presente entre o colo e o canal uterinos – uma área extremamente suscetível a diversas mudanças e agentes agressores.


Existem mais de 30 subtipos de HPV, muitos deles considerados “não-oncogênicos” e causadores das verrugas genitais, tais como o 6 e o 11. No entanto, os subtipos 16 e 18 são os principais envolvidos na transformação neoplásica das células do colo uterino, sendo responsáveis por mais de 70% dos casos.


Quando a mulher é exposta, o sistema imunológico geralmente impede que danos sejam causados, porém em uma pequena porcentagem das pacientes o vírus sobrevive durantes anos e isso contribui para o processo de alteração de algumas células cervicais, que desenvolvem lesões precursoras do câncer (“pré-neoplásicas”), podendo evoluir para um câncer de colo uterino.


QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

O câncer de colo do útero evolui lentamente e normalmente sem sintomas. Sem um rastreamento adequado, só aparecem em uma fase avançada, o que é a principal causa de morte.


Os sinais para se atentar são o corrimento vaginal amarelado ou rosado com odor forte, sangramento vaginal irregular (inclusive após as relações sexuais) e dores na região do pé da barriga. Conforme o câncer avança podem surgir dores pélvicas de forte intensidade, anemia devido ao sangramento, dores na lombar, alteração no trato urinário e hábito intestinal modificado. Em fases críticas aparecem edemas nos membros inferiores e problemas urinários.


FATORES QUE CAUSAM A DOENÇA

O principal fator para o surgimento desse câncer é o sexo desprotegido com múltiplos parceiros, pois o risco de exposição ao HPV se torna maior. Além disso, existe o histórico familiar de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), o tabagismo, más condições de higiene, baixa imunidade (tal como infecção pelo vírus HIV) e outras condições imunossupressoras.


PREVENÇÃO

A prevenção primária deve ser feita através da vacinação contra o vírus HPV, que inclusive está disponível no calendário nacional de imunizações do SUS para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. No entanto, a vacina também está disponível nas redes privadas para adultos, pois o benefício da vacinação contra o HPV está cada vez mais claro mesmo após o início da vida sexual.


Além dela, é fundamental o uso de preservativos e a realização de testes de rastreamento periódicos para outras ISTs que podem predispor às lesões que facilitam a ação do HPV.


O principal exame de rastreamento precoce é a citologia oncótica do raspado do colo uterino (papanicolaou, também conhecido como “preventivo”), que deve ser feito regularmente, principalmente entre os 25 e 64 anos. Ele é capaz de detectar as alterações celulares ou a existência de lesões pré-malignas na fase assintomática, o que é essencial para um diagnóstico e tratamento precoces.


DIAGNÓSTICO

O diagnóstico do câncer de colo do útero é feito de maneira simplista, através da avaliação ginecológica com o auxílio de exames, como o papanicolaou e a colposcopia.


TRATAMENTO

O tratamento depende de alguns fatores, como o estágio do tumor, a idade da paciente, o seu histórico reprodutivo, se deseja ter filhos ou não, entre outros. As opções disponíveis são desde cauterização das lesões pré-malignas realizadas de forma pouco invasiva (via colposcopia), cirurgia e, nos casos mais avançados, radio e/ou quimioterapia. Infelizmente 70% das pacientes já são diagnosticadas em fases cujas primeiras opções não são mais viáveis, devido ao estágio do tumor.


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