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A Procalcitonina como marcador laboratorial de infecções.



Um dos grandes desafios diagnósticos atualmente é diferenciar entre infecções de processos inflamatórios não infecciosos. Esta situação não é incomum, em especial na avaliação médica urgência, nos pronto atendimentos e nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Isso leva a um consumo elevado e muitas vezes inadequado de antibióticos, o qual resulta em um grande problema de saúde pública: a resistência microbiana.


Alguns exames laboratoriais são utilizados há tempos na tentativa de diferenciação desses processos, tais como a Proteína C Reativa e o hemograma. No entanto, ainda assim carecem de poder de discernimento e também podem estar alterados mesmo quando não há uma infecção ativa.


Para auxiliar nessa diferenciação muitos laboratórios e hospitais vêm adotando a dosagem da Procalcitonina (PCT) como importante ferramenta nessa avaliação.

A PCT é um precursor do hormônio calcitonina localizado dentro das células, e por isso não é encontrada na circulação sanguínea. Sendo assim, sua elevação acontece rapidamente só quando há uma infecção bacteriana ativa – como também cai rapidamente tão logo haja resposta adequada à antibioticoterapia.


Entre suas diversas aplicações, atualmente tem sido recomendada como parte da investigação clínico-laboratorial de pacientes graves acometidos pela COVID-19, pois auxilia na diferenciação dos casos que evoluem com infecção bacteriana secundária daqueles em que há apenas o processo inflamatório relacionado ao vírus SARS-CoV-2.

Por isso, a dosagem da PCT é eficiente tanto no diagnóstico quanto no acompanhamento terapêutico da sepse, choque séptico e demais infecções bacterianas graves, minimizando o impacto na resistência bacteriana ao auxiliar no uso adequado e individualizado da terapia antimicrobiana.


Fonte: Hospital Albert Einstein/ Laboratório DB

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