O câncer de próstata é sempre muito citado quando falamos sobre a saúde masculina, mas além dele, existem outras condições na vida do homem que interferem na saúde masculina e que também merecem atenção, como o aumento de tamanho da próstata (hiperplasia prostática), a incontinência urinária, as prostatites (inflamações ou infecções da próstata) e o câncer de testículo.
HIPERPLASIA DA PRÓSTATA E A INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Muitos ficam preocupados quando recebem o diagnóstico de hiperplasia prostática benigna (HPB), condição extremamente comum, com medo de que um câncer seja detectado. No entanto, não existe uma relação direta entre as duas coisas. O aumento progressivo da próstata é normal na grande maioria dos homens conforme o avanço da idade, geralmente após os 35 anos, já que o tecido muscular liso da próstata é continuamente estimulado pela testosterona produzida pelos testículos ao longo da vida e por Isso, não há prevenção específica.
Muitos pacientes sequer terão sintomas ou problemas decorrentes dessa condição, porém como a uretra (canal urinário) passa pela próstata logo ao deixar a bexiga, pode ser que o processo de urinar seja afetado, fazendo com que haja hesitação ou demora para iniciar a micção, interrupções no jato, sensação urgência ou até incontinência, jato urinário fraco ou gotejamento terminal (urina ficar “pingando”). O tratamento para esses casos é feito com medicamentos que relaxam a musculatura lista e diminuem o tamanho da próstata, mas alguns pacientes podem necessitar de cirurgia para remover o excesso de tecido prostático que esteja atrapalhando a função urinária.
PROSTATITES
A inflamação da próstata pode não parecer relevante, mas é capaz de ser mais complexa que o próprio câncer de próstata. Existem várias causas descritas de prostatite, cada um com sintomas, diagnóstico e tratamento específicos.
A mais comum e potencialmente mais grave são as prostatites bacterianas, que como o nome já diz, são causadas por bactérias provenientes do próprio paciente ou através do contato sexual sem proteção, causando assim uma infecção da próstata. Os sintomas incluem febre, dor na região do períneo, dificuldade, dor e/ou queimação para urinar e, em casos mais graves pode resultar em sepse (infecção generalizada).
É importante que ao surgirem esses sintomas, o homem procure rapidamente assistência médica para que o diagnóstico e o tratamento – normalmente com antibióticos – sejam prontamente realizados, pois além do risco de sepse o tratamento inadequado pode levar à persistência da infecção na forma de uma prostatite crônica.
CÂNCER DE TESTÍCULO
Os testículos são responsáveis pela produção e liberação tanto dos espermatozoides quanto dos hormônios masculinos (testosterona). Consistem nos dois “ovinhos” que o homem tem em cada bolsa testicular e, anexo a cada um deles, uma estrutura chamada epidídimo (onde são armazenados os espermatozoides produzidos pelo testículo). Na fase de desenvolvimento do bebê, inicialmente os testículos são intra-abdominais, nascendo perto dos rins e descendo ao longo da gestação. Ao nascimento já migram para a bolsa testicular no momento do nascimento. Porém, existem casos em que eles não descem, ficando dentro da barriga ou no canal inguinal – condição esta chamada de “criptorquidia”.
É muito importante que o homem saiba se tem os dois testículos na bolsa, apalpando e sentindo as duas bolinhas ovaladas, uma de cada lado. O testículo que não desce requer acompanhamento médico e diagnóstico precoce pois tem uma chance muito maior de vir a desenvolver um câncer testicular.
O câncer de testículo acontece prioritariamente em jovens, a partir dos 16 anos. Seus sintomas incluem a presença de um nódulo endurecido que vai aumentando de tamanho e que pode também provocar dor. Quando diagnosticado na fase precoce, existem mais de 95% de chances de cura, mas já na fase avançada, esse câncer costuma ser grave e de difícil tratamento. Por isso, todo homem deve realizar seu autoexame dos testículos para verificar se há algum aumento anormal dos testículos, aparecimento de nódulos, pontos dolorosos ou até mesmo lesões na pele e, na presença de quaisquer sintoma ou sinal novo, procurar assistência médica logo que possível.
DIAGNÓSTICO
Para todas as condições que citamos acima, é importante que o homem faça um acompanhamento médico regular, mantenha em dia os seus exames laboratoriais de rotina e pratique o autoexame. Esse autocuidado é capaz de oferecer um diagnóstico precoce, que irá aumentar as chances de cura e/ou proporcionar uma melhor qualidade de vida para o paciente.
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