A triagem neonatal, conhecida como teste do pezinho, é um conjunto de exames laboratoriais capaz de identificar precocemente diversas doenças que podem afetar o desenvolvimento somático, neurológico e psíquico do recém-nascido. O teste é de fundamental importância para a saúde da criança e deve ser realizado logo nos primeiros dias de vida. Nesse vídeo explicativo, o Dr. Cesar Kosop traz todas as informações e orientações sobre o teste do pezinho.
CONHEÇA AS DOENÇAS DETECTADAS PELO TESTE DO PEZINHO
Hemoglobinopatias/Doença falciforme: a presença de alterações genéticas na formação da hemoglobina consiste em dificuldade de transporte de oxigênio pelo organismo.
Hiperplasia Adrenal Congênita: deficiência da enzima 21-hidroxilase, responsável pela produção dos hormônios da glândula adrenal. Em meninas pode aumentar as características masculinas e em meninos o aparecimento precoce de pelos. O aumento de potássio em ambos os sexos pode levar à morte.
Hipotireoidismo Congênito: incapacidade ou deficiência da tireoide em produzir quantidades adequadas de hormônio.
Fenilcetonúria: deficiência da enzima que metaboliza o aminoácido fenilalanina, presente em diversos alimentos. Esse aminoácido, quando em excesso no organismo, pode causar lesões no sistema nervoso central.
Fibrose cística: disfunção genética que afeta a síntese das células em produzir muco, causando dificuldades respiratórias e facilitando a proliferação de bactérias.
Deficiência da Biotinidase: doença genética que pode ser tratada com suplementação de biotina. A criança pode apresentar convulsões, fraqueza muscular, dificuldade de coordenação motora e atraso no desenvolvimento.
Aminoacidopatias: acúmulo de substratos no sistema nervoso central que possuem efeitos tóxicos e podem ter diversas consequências no desenvolvimento intelectual.
Toxoplasmose Congênita: doença que pode afetar o bebê caso a mãe adquira durante o período de gravidez. A criança pode apresentar inflamações na retina e problemas neurológicos.
Galactosemia: deficiência de uma enzima do metabolismo da galactose, podendo levar a criança a insuficiência hepática e renal.
Deficiência de G6PD: a deficiência da enzima causa instabilidade na membrana dos eritrócitos, podendo facilitar o surgimento de anemias hemolíticas (destruição em grande quantidade de eritrócitos).
Rubéola Congênita: podem ocorrer anomalias no feto como restrição de crescimento intrauterino, microcefalia, catarata, retinopatia, perda auditiva, defeitos cardíacos e crescimento aumentado de fígado e baço.
Sífilis Congênita: o bebê pode nascer prematuro com baixo peso, hepatomegalia, icterícia, lesões cutâneas, ósseas e oculares, alterações neurológicas.
Citomegalovírus Congênita: recém-nascidos podem apresentar baixo peso ao nascer, dificuldade de sucção, hipotonia com sonolência, petéquias e icterícia, problemas neurológicos e esplenomegalia.
Doença de Chagas Congênita: o bebê pode nascer prematuro, com retardo do crescimento intrauterino, hepatoesplenomegalia, distúrbios neurológicos, meningoencefalites, convulsões, entre outros.
O Teste do Pezinho pode ser agendado com a nossa Assessoria Médica e Científica pelo Whatsapp (41) 99992-0252.
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