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Entenda a diferença entre o colesterol "bom" e o "ruim".

Atualizado: 10 de ago. de 2020



O colesterol é uma molécula orgânica presente somente nos organismos animais. É extremamente importante, pois está envolvida em diversos processos biológicos e fundamental à vida.


No entanto, o excesso de colesterol – ou melhor, o excesso de algumas lipoproteínas que transportam o colesterol na corrente sanguínea – está diretamente associado à gênese da aterosclerose, processo inflamatório caracterizado pela formação e acúmulo de placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos que deixa-os mais rígidos, fragilizados e propensos à obstrução. Além do colesterol, a intensidade e velocidade de instalação da aterosclerose também está relacionada a outros fatores de risco tais como sedentarismo, hipertensão arterial (“pressão alta”), obesidade, diabetes, alimentação inadequada e história familiar.


Por isso, a aterosclerose é tão importante no surgimento de doenças muito comuns e de grande relevância, tais como doença arterial coronariana (DAC), infarto agudo do miocárdio (IAM), doença cerebrovascular (DCV), acidente vascular encefálico (AVE) e doença arterial obstrutiva periférica (DAOP).


Existem quatro tipos principais de lipoproteínas que transportam o colesterol no organismo: VLDL, LDL, IDL e HDL. No entanto, os mais conhecidos são o LDL – apelidado de “colesterol ruim” – e o HDL, conhecido como “colesterol bom”.

 

LDL (colesterol “ruim”)

Evitar: Doces, refrigerantes, massas e pães, frituras; industrializados como salgadinhos, bolos e biscoitos; salames, presunto e linguiça.

Concentração ideal no sangue: Abaixo de 130 mg/dL


HDL (colesterol “bom”)

Privilegiar: Sardinha, truta, bacalhau, azeite extra virgem, feijão, soja, castanhas e amêndoas; frutas (como abacate, maçã, pera, limão, morango e laranja).

Concentração ideal no sangue: Acima de 40 mg/dL

 

O LDL é responsável por aderir a parede das artérias formando o ateroma e causando a aterosclerose. Já o HDL é o responsável por auxiliar na remoção do colesterol destes ateromas, motivo este que níveis elevados de HDL estão relacionados com menor risco de aterosclerose, infarto e AVE.


Conhecer os níveis de lipoproteínas no sangue é fundamental para o controle e tratamento da aterosclerose. O nível ideal destas lipoproteínas é variável e deve ser interpretado levando-se em conta sexo, faixa etária e presença/ausência de outros fatores de risco cardiovasculares, pois a meta de tratamento deve ser individualizada.


Na população em geral sem doenças cardiovasculares, são níveis considerados saudáveis de LDL e HDL quando abaixo de 130 mg/dL para o primeiro e acima de 40 mg/dL para ao segundo. Não fumar, praticar exercícios físicos e consumir uma alimentação balanceada são importantes e exercícios físicos aumentam os níveis de HDL e diminuem os níveis de LDL, prevenindo assim a formação de ateromas.


Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia

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